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Caos aéreo cansa jovens em retorno da Disney

Curitiba – As tradicionais férias de julho na Disney terminaram em canseira para um grupo de 34 adolescentes de Curitiba. Eles desembarcaram em Cumbica ontem pela manhã e foram levados para Congonhas para uma conexão – de onde sairiam logo após o almoço. Chegando lá, foram informados de que teriam de embarcar de Cumbica. A TAM havia encerrado as operações em Congonhas devido ao mau tempo. O pingue-pongue entre os dois aeroportos cansou a gurizada, mas eles decolaram de Guarulhos no fim da tarde e chegaram em Curitiba por volta das 19h30.

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Curitiba – Os aeroportos mais movimentados do Paraná registraram um grande número de atrasos e cancelamentos de vôos, ontem, não apenas em decorrência dos problemas no terminal de Congonhas, em São Paulo, mas principalmente pelo mau tempo na região.

Em Londrina, o aeroporto foi fechado para pousos e decolagens logo pela manhã, o que causou o cancelamento de 11 vôos. O Aeroporto de Cascavel teve de ser fechado, também por causa do mau tempo, no início da noite, o que resultou em dois vôos cancelados. A situação se repetiu em Maringá, que teve um vôo cancelado. Até o fechamento desta edição, os três permaneciam inoperantes.

O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu foi o único que funcionou normalmente, sem o auxílio de instrumentos. No entanto, a boa visibilidade não impediu que ocorressem problemas. Quatro operações da empresa aérea TAM, que tinham como origem ou destino aeroportos de São Paulo, foram canceladas. Outros três vôos apresentaram atraso superior a uma hora, também por causa do tempo instável no estado vizinho.

O Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, operou por instrumentos na maior parte do dia, mas não chegou a ter suas operações paralisadas. Mesmo assim, cerca de 75% dos vôos apresentaram problemas. O último boletim emitido pela Infraero, às 19 horas, mostrava que 27% dos vôos foram cancelados e 50% tiveram atrasos superiores a uma hora.

Alguns passageiros enfrentaram atrasos de até cinco horas. A estudante Lívia Lumasini estava no aeroporto pelo segundo dia consecutivo. Seu vôo para Campinas deveria ter decolado na tarde de segunda-feira, mas foi cancelado e transferido para ontem. "Como Congonhas estava fechado na segunda-feira, muitos dos vôos foram transferidos para o aeroporto de Campinas, que ficou sobrecarregado. Não sobrou espaço para o nosso vôo", explicou a amiga de Lívia, Karim Caramello Defalco.

O engenheiro Jaime Filho esperou quatro horas para embarcar. Ele trabalha em São Mateus do Sul e estava indo ao Rio de Janeiro a trabalho. O engenheiro conseguiu trocar seu vôo, que tinha escala em Congonhas, por outro que ia direto à capital carioca. "Quis trocar porque sei que lá em Congonhas a coisa está conturbada. Não paguei taxa nenhuma. As companhias estão estimulando a troca."

O engenheiro viaja freqüentemente de avião e reclama do caos. "Os governantes deviam atentar mais para os problemas da nação, e não ficar ocupando seu tempo com a vida alheia dos políticos, investigando se eles pagam pensão para a amante ou não".

Os estudantes Felipe Muniz e Layla Dourado são de Salvador e esperavam pelo vôo para a capital baiana há cinco horas. O avião ainda nem havia saído de São Paulo, de onde deveria seguir para o Rio de Janeiro e só então vir a Curitiba. "Estamos aqui desde o meio-dia. Já fizemos de tudo, entramos em todas as lojas", disse Layla. "Desse jeito, vamos embarcar na hora em que a gente devia chegar em Salvador." Muniz duvidava que conseguiriam embarcar ainda ontem.

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