São Paulo O presidente da Anac, Mílton Zuanazzi, afirmou hoje que espera "com toda a convicção" que a desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, mantenha suspensa a decisão do juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo, que pretende proibir a circulação de aviões modelos Boeing-737/ 700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Zuanazzi afirma que a restrição é cogitada apenas devido a uma má interpretação do juiz, e não a "aspectos técnicos relevantes", e que o recurso da agência contra a eventual restrição será apresentado ainda na segunda-feira, quando ela poderia entrar em vigor.
"Nós estamos baseados em leis internacionais. E ele (o juiz), está baseado em quê?"
De acordo com a decisão de Carvalho Filho, o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas é arriscado porque eles utilizam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar, o que é perigoso quando ocorrem derrapagens.
Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
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