Em 2009, 1,6 milhão de visitantes estrangeiros passaram pelo Brasil, o que representa um crescimento de 33% em relação a 2004. A maior parte visita pontos tradicionais, mas um contingente cada vez mais relevante se interessa em visitar cantões mais pobres e até mesmo favelas de capitais como São Paulo.
Como o passeio é quase sempre feito por encomenda, o preço é alto - um tour médio de três horas varia de R$ 80 a R$ 200 por pessoa. Por isso, os clientes mais comuns são gente abastada, como executivos de empresas estrangeiras que atuam no país, cônsules e artistas. Esse público dificilmente visitaria uma favela sozinho, por causa da preocupação com a segurança, mas as agências garantem que não há risco. "A primeira coisa que me perguntam é se é perigoso. Mas, se você entrar lá comigo, logo vai ver que não tem nada disso", diz a guia Flavia Liz Di Paolo, que organiza visitas a Paraisópolis e Heliópolis.
Para divulgar o tour, Flávia aposta na propaganda boca a boca, mas também faz parcerias com hotéis e agências turísticas no exterior. A agência Check Point - que, além de Paraisópolis e Heliópolis leva turistas para outras favelas e até para a cracolândia - adota táticas parecidas. "Temos de mostrar não só o que São Paulo tem de bonito, mas o outro lado também. Quando levo alguém para uma favela ou para a cracolândia, faço questão de mostrar que temos um problema, mas que estamos melhorando e logo mais não teremos aquilo. É algo que também faz parte da cidade", explica Luciano de Abreu, o diretor da agência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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