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Curitiba

Agente de segurança que atuava no Jardim Social era foragido da Justiça

Um agente de uma empresa de segurança particular foi preso, na tarde desta terça-feira (11), enquanto trabalhava, no Jardim Social, em Curitiba, onde atuava no monitoramento eletrônico de mansões. William Celusniak Ramos, de 24 anos, era procurado pela Justiça de Uberlândia, Minas Gerais, e segundo a polícia, tentou subornar os investigadores que o prenderam.

De acordo com informações da Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC), Ramos tinha contra si um mandado de recaptura por tráfico de drogas e um mandado de prisão em aberto por motivo não informado. "Apuramos que ele respondia por outros crimes em Uberlândia, como homicídio e outras acusações de tráfico", disse o investigador Carlos Henrique Lima.

O procurado foi preso em uma residência de luxo, na Rua Aristides de Athaide, no Jardim Social, quando monitorava alarmes. De acordo com Lima, Ramos tentou negociar com os policiais para não ser preso. "Ele ofereceu tudo o que tinha no bolso e a moto. Ele queria que o liberássemos a todo custo. Mas com a gente não tem essa conversa de suborno", disse. O nome da empresa onde o agente trabalhava não foi revelado.Primo preso

Assim que soube da prisão, o primo do foragido, Antonio Marcos Celusniak, de 36 anos, foi à DVC, mas acabou preso por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Após a prisão de Celusniak Ramos, a Polícia Militar (PM) recebeu denúncia de que Antonio Marcos Celusniak mantinha armas de fogo em casa.

Segundo o sargento Fernando de Oliveira Peixoto, uma equipe foi à residência do suspeito, no Jardim Isaura, em São José dos Pinhais. Apenas a mulher do acusado estava em casa, mas, no local, os policiais encontraram uma espingarda calibre 12 e uma calibre 36, além de um revólver calibre 38. "São armas com um bom poder de fogo e, sobretudo as espingardas, não são armas fáceis de serem encontradas", disse o sargento.

Com a localização das armas, outra equipe do Bope foi acionada e prendeu Celusniak na DVC. Ele foi indiciado por porte ilegal de armas. A polícia pretende ampliar as investigações para saber se ele tem participação em outros crimes.

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