Um agente penitenciário foi mantido refém por mais de cinco horas entre a tarde e noite desta segunda-feira (10) em um motim na Penitenciária Estadual de Piraquara 2 (PEP 2), na Região Metropolitana de Curitiba. O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) e agentes da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Seju) foram ao local para negociar com os 24 presos rebelados e conseguiram a liberação do agente após a promessa de transferir quatro deles para outros presídios do estado.
A assessoria de imprensa da Seju informou que ninguém ficou ferido na situação. O órgão disse também que não irá divulgar os locais para onde irão os presos transferidos.
Banho de sol
O vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Anthony Johnson, afirma que o tumulto ocorreu após o banho de sol, quando os presos voltavam para as celas. Segundo o agente, dois homens faziam a escolta dos 24 encarcerados.
No momento em que um dos agentes conduzia três dos condenados a uma das 16 celas, ele foi rendido e feito refém. O sindicalista afirma que os amotinados estão acomodados em uma área de isolamento adaptada para o convívio entre os presos, o que dificulta o trabalho de escolta dos agentes. "Foi feita uma adequação e aumentada a capacidade da área de isolamento, mas a cadeia não suporta esse espaço. Não há efetivo suficiente", critica Johnson.
Ainda de acordo com ele, a área em que as celas foram instaladas não suporta que os presos tomem banho de sol devido à distância entre elas e o pátio.
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