O agente penitenciário Adilson José Cossuoziski, morto a tiros na sexta-feira, teria recebido ameaças em razão do rigor nas revistas que fazia na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), região metropolitana de Curitiba (RMC). Ele foi assassinado quando saía de casa, em Campo Largo, também na RMC. Cossuoziski foi enterrado no sábado.
"Ele vivia sendo ameaçado. O Adílson vivia derrubando droga e celular (nas revistas)", contou um colega que preferiu não se identificar. Após a morte de Cossuoziski, outros agentes teriam recebido ameaças e ouvido insinuações de que o assassinato foi um exemplo para os demais profissionais.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, José Roberto Neves, defendeu o porte de arma para os agentes. De acordo com ele, Cossuoziski foi o terceiro agente morto na região de Curitiba neste ano. A equipe da Delegacia de Campo Largo foi procurada, mas informou que não há novidades sobre o caso.
Visitas
Em protesto pela morte do colega, agentes penitenciários impediram que os presos da PEP recebessem visitas durante o fim de semana. A reação dos familiares foi um protesto realizado na manhã de sábado, com participação de cerca de 50 pessoas.
Para compensar presos e familiares, o Departamento Penitenciário informou que as visitas poderão ser feitas hoje e em outros dias desta semana, mediante agendamento na direção da PEP.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião