PEP: visita suspensa no fim de semana| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

O agente penitenciário Adilson José Cossuoziski, morto a tiros na sexta-feira, teria recebido ameaças em razão do rigor nas revistas que fazia na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), região metropolitana de Curitiba (RMC). Ele foi assassinado quando saía de casa, em Campo Largo, também na RMC. Cos­­suoziski foi enterrado no sábado.

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"Ele vivia sendo ameaçado. O Adílson vivia derrubando droga e celular (nas revistas)", contou um colega que preferiu não se identificar. Após a morte de Cossuoziski, outros agentes teriam recebido ameaças e ouvido insinuações de que o assassinato foi um exemplo para os demais profissionais.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, José Roberto Neves, defendeu o porte de arma para os agen­tes. De acordo com ele, Cossuo­ziski foi o terceiro agente morto na região de Curitiba neste ano. A equipe da Delegacia de Campo Largo foi procurada, mas informou que não há novidades sobre o caso.

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Visitas

Em protesto pela morte do colega, agentes penitenciários impediram que os presos da PEP recebessem visitas durante o fim de semana. A reação dos familiares foi um protesto realizado na manhã de sábado, com participação de cerca de 50 pessoas.

Para compensar presos e familiares, o Departamento Peniten­ciário informou que as visitas poderão ser feitas hoje e em outros dias desta semana, mediante agendamento na direção da PEP.