Valdeci Gonçalves da Silva, de 35 anos, foi assassinado com 11 tiros, na Cidade Industrial de Curitiba, na noite de quarta-feira (13). Ele trabalhava como agente penitenciário na Colônia Penal Agrícola de Piraquara há três meses e a polícia acredita que o crime possa ter relação com a profissão dele.

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Conforme a Delegacia de Homicídios (DH), quatro homens armados com pistolas 9 milímetros e duas armas longas invadiram a residência da vítima, na Rua Padre Jacinto Miensopust, na Vila Vitória Régia, por volta das 21 horas. O terreno possui duas casas e Valdeci tinha acabado de chegar do trabalho, segundo a polícia.

Diferentemente do que costumava fazer, a vítima estacionou o carro na garagem do lado esquerdo e, por isso, conforme a DH, os criminosos entraram na casa da esquerda e começaram a procurar por Valdeci. "Quando viram que ele não estava ali, foram para a outra casa, e começaram a gritar que queriam o ‘polícia’", disse o delegado Rubens Recalcatti. Assim que localizaram a vítima, os homens começaram a atirar e fugiram em seguida em um Toyota Corolla, na cor prata.

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Para a polícia, o crime tem relação com a profissão do agente penitenciário. "Está claro que ele era o alvo. Ainda não tivemos informações sobre o crime ter sido cometido por uma facção criminosa, mas isso vai ser investigado", disse Recalcatti.

A polícia também vai apurar se o caso está relacionado com duas tentativas de homicídio contra agentes penitenciários. Em uma das situações, a agente Neusa Bednarzuc, 43 anos, foi atingida por um tiro, no último sábado (11), no Xaxim, em Curitiba, depois de reagir a um assalto. "Está sendo investigado como uma tentativa de roubo que saiu do controle, mas vamos analisar", afirmou o delegado.

Outro caso ocorreu no dia 25 de fevereiro, no Pilarzinho, quando o agente penitenciário Jair Dias foi atingido por um tiro, dentro da casa dele. Dois homens seriam os responsáveis pelo crime. Dias foi levado para o hospital e já se recuperou, segundo a polícia.