O agente penitenciário Luiz Carlos Marquetti, 47 anos, foi assassinado com três tiros na noite de segunda-feira (11), em frente a sua casa, na Rua dos Periquitos, no Jardim Paraíso (zona norte), em Londrina, no Norte do estado. Estavam com ele, no momento do crime, um mecânico da vizinhança e o genro. O homicídio foi por volta das 21h15.
Duas pessoas em uma motocicleta Honda Bizz, cor preta, se aproximaram do trio e efetuaram diversos disparos de arma de fogo na direção do agente. Ele levou três tiros nas costas e tórax. Uma ambulância do Siate foi até o local, mas Marquetti teve morte instantânea. As pessoas que estavam junto com ele não tiveram ferimentos.
O agente trabalhava na Penitenciária de Londrina (PEL) desde 1993, foi aprovado no primeiro concurso para a formação do quadro de funcionários da penitenciária, inaugurada naquele ano. Antes disso, já havia atuado na Polícia Militar era soldado do 5º Batalhão. De acordo com o vice-diretor da PEL, capitão Diógenes Gonçalves, não há informações que relacionem o homicídio com a atuação profissional de Marquetti. "Neste tempo todo em que ele trabalhou aqui não tinha nenhum registro de violência, agressividade contra preso. Era uma pessoa benquista e tranqüila", disse.
Segundo informações da Divisão de Homicídios da 10ª Subdivisão Policial, ontem foi tomado o depoimento do mecânico que estava junto com a vítima. O delegado-chefe, Sérgio Luiz Barroso, informou que a polícia tem suspeitos de serem os autores, mas não forneceu nomes.
Velório
O clima no velório do agente na manhã desta terça era de revolta. Os familiares não permitiram a presença da imprensa e não concederam entrevistas. Os amigos da vítima também mantiveram-se calados e pediram que a imprensa se retirasse do local.
Conforme o secretário geral do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Paraná, Ademildo Passos Correia, o crime foi uma surpresa. "O Luiz Carlos era uma pessoa muito tranqüila. Ele não tinha inimigos aparentes, mas dentro das cadeias os agentes são vistos como inimigos dos presos porque nós representamos a segurança dentro das unidades prisionais," explicou. Ele disse ainda que o presidente do sindicato foi informado e que nos próximos dias serão tomadas as providências cabíveis.
Correia acrescentou que ainda nesta semana os agentes penitenciários vão se reunir para fazer um relatório que será encaminhado ao poder público. Ele acredita que os autores do crime miraram em Marchetti. "Foram vários tiros na direção dele, o Luiz correu e eles continuaram atirando, agora vamos aguardar as investigações da polícia."
Ele foi sepultado no final da tarde desta terça no Cemitério Jardim da Saudade.
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