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Curitiba

Agentes de combate à dengue definirão fim de paralisação em assembleia

Trabalhadores do combate à dengue protestam em frente à Prefeitura de Curitiba | Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Trabalhadores do combate à dengue protestam em frente à Prefeitura de Curitiba (Foto: Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Os agentes que trabalham no combate à dengue em Curitiba decidem na manhã desta quinta-feira (13) se voltam ao trabalho após uma paralisação que ocorre desde terça (11). A manifestação é contra a falta de pagamento dos salários da categoria. Após a realização de um ato em frente à Prefeitura de Curitiba, os protestantes foram recebidos e houve o comprometimento, por parte do Executivo Municipal, de quitar os salários ainda hoje. Os funcionários vão esperar de braços cruzados e dizem que só voltam ao trabalho quando o dinheiro estiver na conta.

A paralisação tomou corpo durante a manhã desta quarta (12), quando representantes do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco) foram à central da empresa de onde partem os funcionários para impedir que os trabalhadores saíssem às ruas. Por volta das 8h30, quando a reportagem entrou em contato com o presidente do Siemaco, Manassés de Oliveira, houve uma confusão em frente à empresa Saneamento Ambiental Urbano (SAU) – terceirizada que é responsável pelos funcionários do combate à dengue.

Alguns agentes queriam sair para o trabalho e os sindicalistas tentaram impedir que isso ocorresse. "Foi um princípio de tumulto, uns colegas deram uns empurrões uns nos outros, mas conseguimos impedir que alguém ficasse ferido", disse Oliveira.

De acordo com Manassés, o salário de R$ 990 dos trabalhadores deveria ter sido pago no dia 6 de junho. Há ainda o benefício de R$ 210 de vale refeição e 40% de bonificação por insalubridade. Os trabalhadores, agora, prometem protestar em frente à prefeitura, porque, segundo eles, o pagamento não foi feito devido à falta de repasse por parte do poder público municipal.

Os manifestantes saíram da SAU, no Jardim Botânico, com os manifestantes e chegaram até a sede do sindicato, no Centro. Em seguida, os manifestantes seguiram para a Prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico, e chegaram no local às 11 horas. Oliveira disse que 200 pessoas participam do protesto, que contou com apoio de um carro de som.

Outro lado

O gerente da SAU, Cláudio Oliveira, relatou que o motivo de o pagamento não ter sido feito é o fato de a prefeitura não ter feito o repasse. "São cerca de 200 funcionários e o repasse é de cerca de R$ 600 mil. Eles alegaram problemas internos deles, ainda não foi definido um prazo para que o repasse seja feito", disse.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da assessoria de imprensa, relatou que o pagamento foi processado na manhã desta quarta-feira (12), e que deve cair na conta da empresa ainda hoje. O repasse não foi feito antes, segundo o órgão, devido a um atraso de repasse por parte do Governo Federal. A secretaria não soube dizer o motivo de a liberação da verba ter atrasado.

Greve em fevereiro

No mês de fevereiro, os agentes da dengue promoveram uma greve de 11 dias no mês de fevereiro pelo mesmo motivo. Na ocasião a prefeitura não havia feito os repasses porque a empresa teria problemas nas certidões negativas – documentos necessários para comprovar a regularidade da beneficiária de qualquer pagamento feito com dinheiro público.

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