Após receberem falsos alertas por um aplicativo de celular, moradores de Paranaguá, no Litoral do estado, impediram a entrada de agentes da Vigilância Epidemiológica, setor da Secretaria Municipal de Saúde, em suas casas. Os agentes vistoriam e notificam casos de água parada ou situações de risco que possam favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Segundo as mensagens que circularam pelos celulares, coletes e crachás de identificação dos agentes teriam sido roubados. A falsa notícia gerou insegurança na população que começou a impedir a entrada das equipes de combate aos focos do mosquito.
Diante da situação, a prefeitura de Paranaguá emitiu uma nota aos veículos de comunicação esclarecendo que não houve roubo e que a entrada dos agentes nas residências “é uma ação muito importante para combater a dengue”. O município também informou que os profissionais “estão devidamente identificados com camiseta e crachá”.
Do início de 2014 até março de 2015, os 35 agentes que atuam no setor realizaram mais de 50 mil visitas tanto nas casas como em estabelecimentos comerciais, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Nesse período, alguns locais receberam atenção especial como cemitérios, borracharias e ferros-velhos.
No período, foram coletadas mais de seis mil larvas de vários mosquitos - quase 400 eram do Aedes Aegypti. Também chamou a atenção o número de larvas do Aedes albopictus (vetor do vírus da dengue na Ásia e que está sendo estudado no Brasil) que chegou a mais de 2700 larvas coletadas. A principal forma de prevenção da dengue ainda é evitar o acúmulo de água parada.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora