São Paulo A paralisação em protesto pela morte de quatro agentes prisionais na última semana, em ações atribuídas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), afetou ontem 26 unidades e 3.900 funcionários no estado de São Paulo, segundo o Sifuspesp, sindicato da categoria, que disse que agentes de mais 20 cadeias pararão hoje. Há 23 mil funcionários no sistema.
Pelo balanço, 18% das 144 unidades suspenderam idas a fóruns, transferências, entregas de alimentos dados por famílias, visitas de parentes e advogados e banhos de sol.
Depois das mortes dos agentes, um policial militar que atuava na repressão às rebeliões foi morto com dois tiros, no fim da noite de domingo, na Mooca. José Eduardo de Freitas, 30 anos, lotado desde 1997 no setor de Controle de Distúrbios Sociais (CDC) do 3.º Batalhão de Choque da PM, voltava para casa, em São Bernardo (ABC), às 23 horas, quando teria sido abordado por dois homens em uma moto.
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