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O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) decidiu, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (9), acatar a proposta do governo e adiar a greve que estava programada para começar na semana que vem. Uma ata assinada pela Secretaria de Justiça (Seju), Secretaria de Administração e Previdência (Seap), Casa Civil do Paraná e Secretaria de Estado de Governo formalizou um reajuste de 23,37% a ser pago em janeiro, fevereiro e março de 2014.

O governo do estado já havia sinalizado que estava disposto a conceder o aumento à categoria, mas, como o teto do limite prudencial havia sido excedido, não seria possível fazer isso até que a situação fosse normalizada. Depois de semanas de mobilização, que incluíram até um acampamento em frente ao Palácio Iguaçu, o Sindarspen aceitou a argumentação governamental depois que a proposta foi formalizada na ata.

"Não era exatamente o que esperávamos, mas o parcelamento se mostrou viável e corresponde ao que pedimos em termos econômicos", diz o presidente do Sindarspen, José Roberto Neves. De qualquer modo, o estado de greve está mantido até janeiro do ano que vem. Caso o pagamento não seja efetuado, os agentes penitenciários podem retomar a paralisação.

As outras exigências, como o aumento do efetivo de agentes e melhorias na infraestrutura do sistema prisional, não foram deixadas de lado. Segundo Neves, a Seju se comprometeu a montar comissões para fiscalizar os presídios com representantes do Sindarspen de modo a levantar quais os principais problemas que podem ser sanados. "Os resultados devem ser apresentados no dia 4 de novembro", adianta o presidente do Sindarspen.

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