O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) aprovou, em assembleia realizada nesta segunda-feira (30), o início da greve da categoria para o dia 15 de outubro. A decisão foi tomada pouco depois de uma reunião convocada pelo governo do Paraná que contou com a participação da Secretaria de Justiça (Seju), Secretaria de Administração e Previdência (Seap), Casa Civil do Paraná e da Secretaria de Estado de Governo e de representantes do Sindarspen, mas que, segundo o sindicato, não teve resultados.
Durante a reunião, a categoria, que chegou a acampar em frente ao Palácio do Governo no começo de setembro, esperava ouvir propostas, o que não aconteceu. "Só ouvimos justificativas que já havíamos ouvido antes", informou o vice-presidente do Sindarspen, Antony Johnson.
Uma nova reunião entre os secretários de estado e o governador Beto Richa (PSDB) teria sido marcada para a noite desta segunda, e outra, com os agentes penitenciários, está programada para a tarde de terça-feira (1). "A única pessoa que pode impedir que a gente entre em greve é o governador", comentou Johnson. O Sindarspen informou que só irá interromper a paralisação caso Richa assine um decreto que garanta o reajuste da categoria.
Entre as reivindicações dos agentes penitenciários, está o reajuste de 23,37% sobre o adicional de risco do agente penitenciário, aumento de investimentos no sistema penitenciário, a realização de um concurso público para a contratação de mais 1,5 mil agentes e a implementação do porte de arma para os profissionais da categoria.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora