Os agentes penitenciários das unidades do Paraná iniciaram uma paralisação de advertência de 24 horas nesta sexta-feira. A categoria reivindica mudanças no atual turno de 12 horas de trabalho por apenas 36 de descanso. Os agentes voltam ao trabalho no sábado.
A categoria está reunida desde cedo em frente ao Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen), no bairro Ahú, em Curitiba, com um carro de som. Segundo o o porta-voz e diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Clayton Agostinho Auwerter, a concentração será na capital. "O grosso da categoria está aqui", diz. Em todo o estado, são 1.260 agentes penitenciários.
O Sindarspen garante que 30% dos agentes serão mantidos em seus postos de trabalho. "O serviço é essencial, temos que manter a segurança que é nossa obrigação". Segundo Auwerter, apenas emergências médicas e decisões judiciais serão atendidas. "Não vai ter visita, banho de sol, não vai funcionar o setor de trabalho e atendimento técnico", explica.
Reivindicações
Com a greve, o sindicato pretende abrir caminhos para a negociação de uma nova proposta, que defende a mudança no regime para 24 horas de trabalho por 72 de descanso. Além disso, a classe quer que o sistema penitenciário seja inserida no contexto da Segurança Pública, incluindo os agentes na discussão do tratamento penal.
Caso a paralisação não gere o efeito desejado, os agentes prometem entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 12 de setembro.
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