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Penitenciária de Londrina é uma das unidades mais problemáticas do Paraná. Em outubro do ano passado houve uma rebelião que durou 24 horas. | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
Penitenciária de Londrina é uma das unidades mais problemáticas do Paraná. Em outubro do ano passado houve uma rebelião que durou 24 horas.| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

Agentes penitenciários de Londrina sofreram uma emboscada na tarde de terça-feira (20), quando saiam da Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL2). Logo depois de fazer uma revista nas celas, eles saíram do local em comboio e os três veículos foram cercados e alvejados. Thiago Borges de Carvalho, 33 anos, integrante do grupo de Serviço de Operações Especiais do Departamento Penitenciário (SOE), foi baleado na cabeça e morreu. Outros dois agentes ficaram feridos, mas sem gravidade.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Londrina. A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) determinou o reforço de equipes da Tropa de Choque de Londrina e do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Banhos de sol e atividades de trabalho e ensino foram suspensas, por 48 horas, em todos os presídios do Paraná. O secretário Wagner Mesquita deve chegar ainda na manhã desta quarta-feira (21) para acompanhar as investigações.

Histórico

É a quarta morte de agente penitenciário em Londrina desde o ano passado. Kevin Souza, de 21 anos, foi alvejado com seis tiros quando chegava em casa em Cambé, em junho de 2015. Em agosto do mesmo ano, Vanderlei Fitti Fernandes, de 44 anos, foi encontrado morto em casa. Em abril de 2016, Gesiel Araújo Palma, de 34 anos, morreu ao ser baleado. Em maio, uma operação policial chamada de “Salve Geral” prendeu acusados de fazerem parte de uma organização criminosa voltada para o extermínio de agentes penitenciários.

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