Os agentes de trânsito da Urbanização de Curitiba (Urbs) reiniciaram ontem a emissão de avisos de estacionamento irregular em vagas do Estacionamento Regulamentado. Segundo a prefeitura, a volta da fiscalização nos pontos de EstaR foi uma reivindicação de comerciantes e dos próprios motoristas. No final de setembro, a Justiça determinou que a Urbs não tinha legitimidade para aplicar sanções de trânsito, por ser uma empresa de economia mista. Desde então, a aplicação de multas de trânsito se tornou responsabilidade do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e os agentes da Urbs passaram a cuidar apenas da orientação, informação e educação de trânsito.
Com a retomada do serviço, os agentes da Urbs farão o monitoramento das vagas, verificando o preenchimento dos cartões do EstaR e o tempo de permanência do veículo. Se houver algum tipo de irregularidade, o órgão emitirá um aviso e o motorista terá até cinco dias para regularizar a situação. Se a irregularidade continuar e for constatada a permanência irregular do veículo na vaga rotativa, os agentes poderão acionar um policial de trânsito para aplicação da multa ou até mesmo para remoção do veículo, conforme determina a legislação de trânsito.
Impacto
Tanto a compra dos cartões de estacionamento quanto a emissão de avisos de estacionamento irregular sofreram uma diminuição drástica entre setembro e outubro. De acordo com a Urbs, no mês de setembro foram vendidos 91,5 mil talões, com dez cartões cada um. No mês seguinte, o número caiu cerca de 60%, com apenas 35,7 mil talões vendidos.
No caso dos avisos, em setembro foram emitidos 36,7 mil. Um terço deles, cerca de 11 mil, não foram regularizados e os motoristas acabaram multados. Em outubro, o número de avisos foi de 11,7 mil, com apenas 3,7 mil transformados em multas.
Fiscalização
Entre as vias nas quais houve maior número de pedidos de fiscalização estão a Deputado Antonio Baby, no Batel; a Padre Anchieta, no Bigorrilho; a Estados Unidos e a Erasto Gaertner, ambas no Bacacheri; além da Mariano Torres e da Riachuelo, no Centro.
Para o motorista e comerciante Júlio Yamamoto, a falta de fiscalização faz com que se torne mais difícil encontrar vagas. "Eu sou a favor do EstaR, por causa da rotatividade dos carros. Quando preciso vir ao centro, fica mais fácil", afirma. O técnico de processos Elvis Silva Oliveira concorda que a fiscalização ajuda. "O pessoal abusa e deixa o carro o dia todo na vaga. É ruim para quem quer comprar algo e não consegue achar um lugar para parar", conta.
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