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Depois de todos os problemas ligados às pulseiras, as meninas passaram a considerá-lo fora de moda. "É brega. Na verdade sempre achei nada a ver, mas agora ninguém gosta mais", disseram as amigas Grasiele Lopes, 16 anos, e Francielle Binttencourt, 14 anos, ambas de Londrina. Elas juram que nunca usaram a pulseira e que, atualmente, ninguém em sua sala de aula continua usando.

No Colégio Estadual Newton Guimarães, na região central de Londrina, a lembrança das pulseirinhas está em uma caixa lotada de enfeites de diferentes cores que a psicopedagoga Maria Lucia Manfredini guarda. As pulseiras, conforme ela, foram retiradas no início do ano, quando a direção da escola soube dos significados contidos em cada uma das cores. "Proibimos a entrada e fomos conversando com os alunos. Quando ocorreu o episódio do estupro nunca mais vimos pulseiras".

A escola tinha enfrentado problemas antes da proibição. Segundo a psicopedagoga, crianças de até 10 anos já tinham sido flagradas se beijando. "Depois nos contavam que eram o pagamento por ter arrebentado a pulseirinha". Ainda conforme ela, o comportamento atual mudou e não há mais situações relacionadas às significados das cores das pulseirinhas.

As amigas Ana e Fernanda (nomes fictícios), estudantes de um colégio da região central de Curitiba, contam que pararam de usar as pulseiras em função da polêmica. "Todo mundo usava, mas nem todos sabiam direito o que era. Com todas essas histórias, jogamos as nossas fora".

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