Acidentes com água-viva já bateram recorde no Paraná nesta temporada. Desde o dia 22 de dezembro, quando os casos começaram a ser contabilizados, 4.573 banhistas foram queimados por este tipo de caravelas nas praias do estado. O número representa praticamente o triplo da quantidade registrada em toda a temporada passada.
O biólogo Ariel Scheffer, da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), diz que o indicativo pode ser reflexo das consequências da pesca predatória e das mudanças climáticas – ainda que esta última hipótese seja a longo prazo. “Temos notado que a população de água viva aumentou e isso não é só no Brasil, mas no Peru, no Mediterrâneo, na África”, observa.
Águas-vivas e caravelas são animais que possuem o corpo gelatinoso e são peçonhentos. Eles usam seus tentáculos para caçar as presas, geralmente larvas, crustáceos e peixes. Nesses tentáculos, existem milhões de células chamadas de nematocistos, que contêm um fio tubular enrolado que pode ser projetado para fora, e um líquido venenoso.
Dependendo da espécie, pode haver irritação, sensação de queimadura e até paralisia do sistema nervoso central. De quatro tipo, apenas dois são capazes de provocar lesões no homem.
Veja como ocorrem as queimaduras por água-viva:
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