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Parte dos destroços recolhidos estão armazenados no Recife | Stringer/Reuters
Parte dos destroços recolhidos estão armazenados no Recife| Foto: Stringer/Reuters

Confira a entrevista coletiva sobre as buscas desta sexta-feira

Veja imagens das buscas por corpos divulgadas pela FAB nesta sexta-feira

Veja a lista de passageiros do voo AF 447 da Air France

Lista oficial de passageiros brasileiros:

A Air France divulgou na quarta-feira (3) uma lista com nomes de 53 dos 58 passageiros. Alguns não tiveram o nome incluído na lista a pedido de parentes.

Leia a relação completa de passageiros

  • Corpo é transportado em Fernando de Noronha
  • Análises ainda serão feitas para verificar se peça encontrada pertence ao avião da Air France
  • Restos do Airbus A330 da Air France foram mostrados no hangar de uma base da Força Aérea Brasileira (FAB) no Recife
  • Jornalistas registram as primeiras imagens das peças resgatadas do Airbus da Air France
  • Equipes da FAB realizam buscas por vítimas do acidente com o Airbus 300
  • Tripulante do avião da FAB procura por sinais do Aibus desaparecido; navios e aviões franceses também integram as forças de busca
  • Forças de buscas identificam e coletam mais destroços no mar que podem ser do Airbus da Air France que sumiu no dia 31
  • Integrantes das forças armadas voltam para um dos navios brasileiros após coletar destroços no mar
  • Equipes da Marinha retiram do mar destroços do avião da Air France, que desapareceu quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris
  • Helicóptero Puma ajudou no transporte dos corpos das vítimas do Airbus; 16 corpos foram levados para o IML de Recife nesta quinta-feira
  • Submarino nuclear se encaminha para a área de busca: prazo para achar caixas-pretas acaba em 20 dias

A fabricante europeia de aviões Airbus desaconselhou especulações sobre as causas da queda de uma de suas aeronaves sobre o Atlântico e defendeu o histórico de segurança de seu jato A330.

Um avião A300 da Air France caiu sobre o Atlântico, após decolar do Rio de Janeiro no dia 31 de maio com destino a Paris, matando as 228 pessoas que estavam a bordo, no pior desastre de aviação dos últimos oito anos no mundo.

"É seguro afirmar que a comunidade da aviação ainda se encontra em certo estado de choque", disse a jornalistas o executivo-chefe da Airbus, Tom Enders.

"E com certeza não é consolo para as famílias o fato de que, se olharmos as estatísticas da aviação em comparação com cerca de 30 anos atrás, elas mostram que o A330 é um dos aviões mais seguros que já esteve em uso."

Enders falou no sábado, num briefing antes do início da Feira da Aviação de Paris, que terá lugar entre 15 e 21 de junho, ao lado do executivo-chefe da EADS (Empresa Europeia de Aeronáutica, Defesa e Espacial), Louis Gallois. O conteúdo do briefing foi embargado até o domingo.

O desastre lançou uma sombra sobre o maior evento da aviação mundial, somando-se às pressões econômicas que vêm forçando companhias aéreas a cancelar ou adiar os pedidos de novas aeronaves, em meio aos temores sobre viagens relacionadas à gripe suína.

Gallois lançou um apelo à mídia por calma em relação às causas do acidente. "Por favor tenham paciência", disse ele. "Uma investigação desse tipo leva tempo, e não devemos aventar ideias, porque isso é um problema para os familiares, colegas e amigos. Eles não sabem se o que estão lendo nos jornais é verdade ou não."

Enders disse que funcionários da Airbus foram enviados em navios de resgate que estão participando das operações de busca de corpos de vítimas e destroços do avião e que estão preparados para usar seus conhecimentos especializados sobre o avião, se for preciso.

"Já estamos dando apoio à Air France. E estamos dando apoio às autoridades responsáveis pela investigação, para que seja descoberto exatamente o que aconteceu... e temos a esperança de que as caixas-pretas, o registro de dados digitais e de voz, sejam encontradas em breve, para que possamos descobrir o que aconteceu", afirmou Enders.

"Especulações prejudicam o trabalho que as autoridades estão fazendo."

Investigadores já disseram que o avião enviou mensagens automáticas a equipes de manutenção, incluindo uma que sugeriu que as leituras de velocidade estavam incoerentes. O fato motivou especulações de que os sensores de velocidade do avião possam ter apresentado falhas.

Na semana passada a Airbus desmentiu relato publicado em jornais segundo o qual estaria pensando em manter em terra sua frota mundial de quase 1.000 aviões A330, além do modelo maior A340, para trocar seus sensores de velocidade. A empresa disse que os aviões têm segurança para voar.

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