O trabalho do resgate social da FAS conta com 162 educadores sociais que retiram as pessoas das ruas. Na rotina diária de oito horas de trabalho, dividido em três turnos, com salário próximo de R$ 700, está a missão de convencer os moradores de rua a mudar de vida.

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Há dois anos e meio no emprego, Arminda Dias Betim, uma das educadoras, diz que a tarefa não é das mais fáceis. Muitas vezes, o educador tem de abordar o morador de rua 15, 20 vezes, durante vários dias, até convencê-lo. "Cada vez temos de abordar não como se fosse a primeira vez, mas sim a única", alega.

Arminda, cuja rotina de trabalho vai das 13 às 22 horas, afirma que a pessoa só vai para um dos abrigos da prefeitura se realmente aceitar o convite. Ou seja, o direito de ir e vir do morador de rua não é atingido. "Quando a gente consegue convencer alguém a nos acompanhar, a sensação de bem-estar é muito grande. É quando ponho minha cabeça no travesseiro e penso que fiz minha parte."

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