São Paulo Em discurso de agradecimentos e já ciente da derrota na eleição presidencial, o candidato tucano, Geraldo Alckmin, cumprimentou o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória. Derrotado por 60,8% a 39,2% do votos, Alckmin disse que está com a "consciência tranqüila".
"Estou feliz, com a consciência tranqüila. Fiz o máximo que pude, me esforcei, percorri o Brasil levando a mensagem da integração nacional", disse ele ontem à noite ao falar para representantes de sua coligação em São Paulo.
Ao lado do governador eleito de São Paulo, José Serra, Alckmin agradeceu aos partidos e pessoas que o apoiaram e a governadores de oposição eleitos ontem, além de seu padrinho político, o ex-governador Mário Covas (1994-2001).
Ao discursar, Alckmin já havia telefonado para Lula para cumprimentá-lo pela vitória e para lhe desejar um bom mandato. "A vida, como a democracia, é feita de conquistas, dificuldades, alegrias e momentos difíceis", afirmou.
Alckmin deixou sua casa no bairro do Morumbi para votar por volta das 10h20. Estava no táxi que utilizou durante toda a campanha e levava no banco de trás os tucanos Fernando Henrique Cardoso e José Serra, governador eleito do Estado de São Paulo.
"Eu quero inicialmente agradecer aos milhares de brasileiros e brasileiras que confiam, em todos os recantos do país com enorme carinho, foi uma das primeiras falas do candidato aos jornalistas após votar.
Logo depois de sair da seção, FHC já falava aos repórteres sobre o futuro do PSDB e até fazia balanço da candidatura. "O PSDB, pode ganhar, pode perder, se perder continua sendo um pólo de poder, disse o ex-presidente. "Geraldo Alckmin é candidato que mostrou tutano, enfrentou com galhardia o presidente Lula, continuou.
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), afirmou ontem, após votar em Fortaleza, que o partido não irá "fechar os olhos no novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Se conciliar significa fechar os olhos para gravíssimos desfeitos que esse governo apresentou durante quatro anos, evidentemente isso não será possível, disse, em resposta a petistas que defendem agora uma conciliação política nacional para o país.
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