São Paulo (AE) – A inauguração das estações de Metrô Imigrantes, Chácara Klabin e Ipiranga, no dia 31 de março, na capital paulista, marcará a despedida do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do cargo. O próprio governador confirmou sua saída neste dia, independentemente do resultado do processo de escolha do pré-candidato de seu partido, o PSDB, à Presidência da República durante rápida entrevista coletiva concedida ontem na Bienal do Livro de São Paulo.

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Ele confirmou que a definição do candidato do PSDB à presidência da República será amanhã (14) e disse estar com "estresse zero" sobre a questão. O governador negou que tenha planejado uma reunião com o prefeito da capital paulista, José Serra, hoje, ao contrário do que foi divulgado pela imprensa. Geraldo Alckmin aproveitou para defender o mandato de quatro anos, sem reeleição, para o cargo de presidente do país.

Mais uma vez, o governador aproveitou a ocasião para criticar a omissão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação aos atos do Movimento dos Sem-Terra (MST). Alckmin questionou as invasões do movimento em propriedades no Rio Grande do Sul, entre elas uma fazenda e um laboratório da Aracruz Celulose. "É um absurdo a invasão de propriedades produtivas, onde houve vandalismo e depredação."

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Biografia

Durante a visita de Alckmin à Bienal do Livro, foram distribuídos exemplares de um livro que conta a história do governador, intitulado "Geraldo Alckmin, o menino, o homem, o político", de autoria de Acir Filló. Muitos fazem a ligação do lançamento às pretensões de Alckmin à presidência. Porém, o governador disse que se trata de uma biografia não-autorizada e afirmou ainda que nem sequer deu entrevistas ao autor da obra.