São Paulo Em campanha ontem em uma feira livre no bairro Capão Redondo, em São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, sobre o escândalo do dossiê contra candidatos tucanos. "Hoje (ontem) está completando o primeiro aniversário. Faz 30 dias que encontraram o R$ 1,7 milhão. Trinta dias depois e o Lula e PT não explicam de onde saiu o dinheiro. A investigação anda a passo de tartaruga", disse.
Alckmin também acusou o governo por ingerência na Polícia Federal por conta da condução das investigações sobre o dossiê supostamente comprado por petistas para prejudicar sua campanha e a campanha do também tucano José Serra, governador eleito de São Paulo.
O tucano também criticou a exploração, pela campanha petista, do fato de sua filha Sofia ter trabalhado na Daslu, empresa investigada por sonegação de impostos e importação irregular, e de sua mulher, dona Lu, ter recebido vestidos na época em que era primeira dama do governo de São Paulo. O estilista depois recuou de suas acusações.
"É típico do PT, tirar proveito de uma coisa injusta, depois ficam fazendo discurso de bom moço", disse o candidato ao comentar o pedido de desculpa feito em nota pela coordenação da campanha petista por ter criticado os fatos relativos à Sofia e dona Lu em um boletim da campanha de Lula.