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Homeschooling

Alckmin classifica ensino domiciliar como “proposta racista” e critica MEC sob Bolsonaro

Geraldo Alckmin
Vice-presidente afirmou que proposta de ensino domiciliar surgiu nos EUA para separar filhos brancos de escolas frequentadas por negros. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) criticou na quarta (28) o chamado “homeschooling”, uma das propostas de ensino domiciliar que tramitaram no Ministério da Educação sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que acabou não caminhando. Ele classificou o método de ensino em casa como “racista” e que teria sido inventado nos Estados Unidos para separar os filhos brancos das escolas frequentadas por negros.

“O MEC tinha acabado. O que tinha lá era homeschooling. Isso é uma proposta racista que foi inventada nos Estados Unidos porque [diziam] ‘olha, se tem negro na escola, meu filho não vai à escola, vai estudar em casa’. Como é que pode isso”, questionou em entrevista à GloboNews.

A afirmação foi feita quando Alckmin comentava sobre as ações do governo para melhorar a educação, em que disparou que o MEC havia focado esse incentivo apenas na regulamentação do “homeschooling” durante a gestão de Bolsonaro.

Durante o encerramento da Conferência Nacional da Educação (Conae) no final de janeiro, Lula atacou Bolsonaro por conta do método e afirmou que ele era contra o ensino público ao promover as escolas cívico-militares e tentar viabilizar o “homeschooling”.

Como mostrado pela Gazeta do Povo, a Conae teve diversos problemas estruturais. Em outubro, o MEC e a presidência divulgaram o documento-base para orientar as discussões do evento.

O texto possui diversas questões ideológicas, fazendo clara oposição a “políticas ultraconservadoras”, como homeschooling e oposição ao agronegócio em sala de aula.

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