São Paulo Apesar do favoritismo de Lula nas pesquisas de opinião, Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, afirmou ontem que disputará o segundo turno com o petista. Alckmin disse que já enfrentou eleições mais difíceis que esta, como quando se elegeu prefeito de Pindamonhangaba. A última pesquisa Datafolha mostra Lula com 50% das intenções de votos, contra 27% de Alckmin.
O candidato tucano fez duras críticas ao presidente durante sabatina organizada pelo jornal "O Globo". Segundo ele, o petista "gosta mais de discursar do que de governar".
"O PT abandonou o projeto de crescimento", afirmou. Além disso, o tucano lembrou das denúncias de corrupção feitas a integrantes d governo.
"Como eleger um governo que do ponto de vista ético foi um descalabro, uma lista telefônica de corrupção", questionou. "Vai ter segundo turno e acho que ganhamos a eleição. O povo não erra. É preciso ter todas as informações já dizia Mário Covas. Tudo vai mudar. Os números vão dançar para um lado e para o outro."
Ao ser questionado se não estava faltando "química" com o eleitorado, Alckmin disse: "Eleição não se obriga, se conquista. Eu ando na rua e escuto bate doutor. Eu não tenho essa preocupação. E eu nunca disputei uma eleição fora de São Paulo, então, na realidade, as pessoas não conhecem mesmo."
Alckmin chamou o programa político do PT de "engodo" e prometeu cortar gastos públicos, baixar impostos e aumentar o investimento na economia. Ele defendeu o governo FH, que elevou a taxa básica de juros e a carga tributária, mas disse que os eleitores preferiram votar no PT em 2002 porque queriam crescimento.
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