São Paulo O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, cobrou explicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com base nas informações reveladas pelo ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira. Para o ex-governador, Silvinho deixou clara a existência de uma relação "promíscua" entre o PT e o governo, além do envolvimento de Lula no esquema do empresário Marcos Valério, apontado como operador do mensalão.
Na avaliação de Alckmin, "é óbvio" que as revelações de Silvinho implicam o presidente nas denúncias. Ele ressaltou que, de acordo com o ex-secretário petista, quem mandava no PT era Lula. Trata-se, segundo o pré-candidato, "de um vínculo forte".
"O presidente Lula deve se manifestar. É inaceitável ele dizer que não sabe de nada, que não ouviu nada das coisas que se passam ao lado da sua sala. Depois, diz que não lê jornal, não vê televisão. É um mundo de faz-de-conta", anotou Alckmin, ressaltando que o presidente tem adotado "uma visão anti-republicana" desde o início da crise, há quase um ano, ao se furtar a dar esclarecimentos.
Seguidor do governador Mário Covas, morto em 2001, Alckmin recorreu, como de costume, aos ensinamentos do homem que foi seu padrinho político para cobrar responsabilidade de Lula. "O Mário Covas dizia: no meu governo se alguém erra, fui eu quem errei, pois fui eu quem nomeei. É preciso prestar contas à sociedade", enfatizou.
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