Homens, jovens, bêbados e em alta velocidade, nas noites e madrugadas de finais de semana. Esse é o perfil na maior parte dos acidentes fatais no trânsito em Curitiba em 2015. Em cada cinco mortes, quatro eram homens. A faixa etária com maior quantidade de casos foi de 20 a 29 anos, com um em cada quatro óbitos. E o álcool esteve presente em um a cada três acidentes fatais – no ano anterior, o excesso de velocidade aparecia como principal fator na gravidade das ocorrências.
A análise dos casos por horário e dia da semana mostrou que ainda prevalece o perfil de anos anteriores, com 100 das 184 mortes do ano passado ocorrendo de noite e de madrugada. Contudo, segundo técnicos da prefeitura, chama a atenção também a quantidade de situações graves nas primeiras horas da manhã, quando o trânsito começa a ficar mais intenso, com as pessoas indo trabalhar no mesmo momento em que motoristas alcoolizados saem das baladas. É nos sábados que acontece uma em cada cinco mortes no trânsito da cidade.
Apesar da queda no número de ocorrências, os atropelamentos ainda concentram o maior número de óbitos, com 71 casos. Nesse tipo de acidente, os idosos são as principais vítimas. O horário mais perigoso é das 18 às 19 horas, com 11 casos fatais.
Também se destacam no levantamento feito pelo Programa Vida no Trânsito os casos graves envolvendo ônibus. Das 27 ocorrências fatais envolvendo esse tipo de veículo, 19 foram com ônibus do transporte coletivo. Apesar de tantos indicadores preocupantes, a cidade ficou dez dias consecutivos sem óbitos no trânsito em 2015 – foi no início de novembro. O desafio é conseguir aumentar esses períodos sem acidentes fatais.
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