São Paulo Ao formalizarem, na próxima sexta-feira, em São Paulo, a colaboração entre Brasil e Estados Unidos para a produção de etanol (álcool etílico), os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush começam um esforço conjunto por uma saída energética mais barata, que aumente as exportações brasileiras e diminua a dependência norte-americana de petróleo. Essa parceria nasce no momento em que muitos projetos já estão em andamento seja no Brasil, onde usineiros sonham construir mais de 70 usinas nos próximos seis anos ou em universidades norte-americanas, onde se pesquisam outras formas de biocombustível à base de matérias-primas baratas, como grama, madeira e celulose.
Otimista com esse cenário, Bush que em seguida visitará Uruguai, Colômbia, Guatemala e México quer levar a idéia a países da América Central e do Caribe. O presidente norte-americano chega ao país na quinta-feira e parte no fim da tarde do dia seguinte.
Bem-sucedido no Brasil, onde responde por 45% do consumo total, o biocombustível alcança hoje cerca de 40 países do mundo, mas está longe de conquistar a Europa, que projeta, até 2020, uma modesta presença de 10% de etanol na gasolina.