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Vídeo| Foto: Reprodução/ParanáTV

A Câmara de Vereadores de Guarapuava, região Central do estado, entrou em outra polêmica contra o Ministério Público. Depois de desafiar a promotoria e manter os parentes empregados, os vereadores resolveram contratar assessores especiais de gabinete com altos salários.

Os 12 assessores especiais, de acordo com informações do telejornal Bom Dia Paraná, vão receber salários que variam entre R$ 2.350 a R$ 4.700. As nomeações foram feitas pelo presidente da Câmara, Ademir Strechar (PMDB). "Tem alguns desses cargos, que por lei, a gente tem que ter uma quantidade fixa de funcionários fixos, que devem ser nomeados em cargos de comissão. Foi o que nós fizemos", argumentou o vereador Strechar.

O Ministério Público decidiu levar o caso para a Justiça. O promotor de Defesa do Patrimônio Público, Pedro Ivo de Andrade, entrou com uma ação que pede a exoneração de todos os assessores especiais de gabinete e ainda a condenação do presidente da Câmara por improbidade administrativa.

A promotoria propõe a suspensão dos direitos políticos do vereador Ademir Strechar, a devolução dos salários aos cofres públicos e o pagamento de multa. "Fere a constituição e por isso nós protocolamos uma ação civil pública pedindo o afastamento desses servidores com prejuízo da remuneração ou seja sem vencimentos", explicou o promotor Andrade.

"O Ministério Público muitas vezes quer aparecer e faz umas atitudes que não têm lógica", rebateu o presidente da Câmara. Os cargos de assessores especiais foram criados há dois anos, mas logo após a Justiça determinou a exoneração dos funcionários. Na época, as vagas não foram extintas pelos vereadores que tentam ocupa-las novamente.

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