Fique atento
Ainda que todo turista esteja sujeito a alimentos contaminados, pessoas com menos ácido estomacal são mais suscetíveis.
Nesse grupo estão crianças, gestantes, idosos, além de quem faz uso de antiácido, remédio que reduz a defesa do organismo contra bactérias.
Não conseguiu evitar uma intoxicação? Nesse caso, é importante não forçar a alimentação. Mais do que comer alguma coisa, o paciente precisa se hidratar.
É bom evitar refrigerante, porque tem açúcar demais e acaba tirando mais água do organismo. O ideal é tomar bastante água, refrescos leves ou isotônicos ou água de coco de caixinha. Também não adianta comprar água de coco do ambulante, cujas facas não são adequadamente higienizadas.
Pressão em queda
Paciente com moleza e tontura deve buscar atendimento médico
Sentir certa "moleza" ou tonturas na praia é uma reação corporal mais relacionada às altas temperaturas do verão do que à pressão atmosférica no nível do mar. É o que explica o nefrologista Marcelo Mazza, do Hospital de Clínicas da UFPR. "A pessoa sua mais, ocorre a vasodilatação, principalmente em ambientes fechados, e a pressão arterial pode baixar."
Nessas horas, aquela receitinha de comer sal para normalizar a pressão deve ser esquecida, porque os sintomas conhecidos tontura, desmaio são inespecíficos e podem valer para quedas ou elevações de pressão. "É importante sempre procurar atendimento para aferir a pressão. Os pacientes hipertensos geralmente têm o aparelho em casa." Para evitar problemas com a pressão arterial, o médico orienta ingerir bastante líquido e evitar a prática intensa de exercícios físicos sem hidratação.
Quem nunca passou mal na praia que atire o primeiro punhado de areia. Dores de cabeça, diarreia, vômito e febre são alguns dos sintomas que quase todo veranista enfrentou pelo menos uma vez na vida. Geralmente classificadas como "viroses", essas reações do organismo na maioria das vezes não passam de um mal estar relacionado a fatores como calor, alimentação e consumo de água parada nas caixas das casas de veraneio.
INFOGRÁFICO: Confira dicas para evitar a intoxicação alimentar
Segundo o gestor do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, de Matinhos, Osvaldo Fernandes de Mattos, embora a queixa seja frequente, os índices não chegam a acusar um surto no Litoral.
Da média de 450 a 600 pacientes que a unidade atende diariamente desde dezembro, apenas 2 ou 3% são relacionados a vômito e diarreia. "Se passa de 10% classificamos como virose, do contrário é normal, apesar de assustar as pessoas."
A nutricionista clínica Valéria Arruda Mortara esclarece que virose e intoxicação alimentar são duas coisas bem distintas, embora se manifestem por meio de alguns sintomas parecidos. "As viroses são transmitidas pelo ar e as intoxicações por alimentos."
Os problemas costumam ser tratados com soluções caseiras, mas é fundamental procurar um médico para ter um diagnóstico exato, principalmente em caso de febre ou de muita perda de líquido.
"Se a pessoa começa a vomitar demais ou a ter uma diarreia muito líquida, corre o risco de uma desidratação violenta", alerta.
Diferente das viroses mais difíceis de se evitar , as intoxicações podem ser prevenidas com alguma atenção ao que se come. Olho vivo na higiene do local e de quem prepara o alimento é uma dica fundamental.
A temperatura da comida também é importante: ou bem quente, ou bem fria, nada de morna. Queijos sem refrigeração e sanduíches naturais, aparentemente saudáveis, devem ser evitados fora de casa. "Por causa da maionese. Mesmo se você fez o sanduíche e pôs numa caixa térmica, ele precisa estar bem gelado na hora de comer. Se estiver em temperatura ambiente, não dá", ressalta Valéria.
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