A Air France defendeu os pilotos do avião que caiu no Atlântico há dois anos quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris e afirmou que os alertas do cockpit eram confusos.

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Investigadores franceses informaram mais cedo que a tripulação do voo 447 falhou em discutir os repetidos alarmes sobre perda de velocidade e fracassaram em seguir procedimentos padrão.

A Air France disse que houve múltiplos fatores por trás do acidente do Airbus, que matou todas as 228 pessoas a bordo, e que uma cadeia de eventos havia sido iniciada com os problemas nos dados de velocidade.

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"Depois das manobras realizadas pela tripulação em condições de pilotagem deterioradas e desestabilizadas, o avião perdeu velocidade a uma altitude elevada, não pôde ser recuperado e mergulhou no Oceano Atlântico a uma velocidade elevada", afirmou a Air France em comunicado.

"Deveria ser observado que a confusão do alarme de alerta de velocidade ligando e desligando, contradizendo a situação real da aeronave, contribuiu muito para a dificuldade da tripulação em analisar a situação", acrescentou.

Segundo a companhia aérea, os investigadores não encontraram motivos para questionar as habilidades técnicas da tripulação.