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Caso Isabella

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão a júri popular

Alexandre e Anna Carolina, quando foram presos pela morte da filha dele, Isabella | Grizar Junior/Futura Press
Alexandre e Anna Carolina, quando foram presos pela morte da filha dele, Isabella (Foto: Grizar Junior/Futura Press)

São Paulo - Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Jatobá serão levados a júri popular. O 2º Tribunal do Júri da Comarca de Santana tomou a decisão ontem. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o pai e a madrasta de Isabella Nardoni continuarão detidos em Tremembé, no interior do estado, até o julgamento, cuja data ainda não foi marcada. Em seu despacho, o 2º Tribunal do Júri justificou a manutenção da prisão preventiva como sendo necessária para a garantia da ordem pública. Para a Corte, "existe prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria em relação aos acusados". Alexandre e Anna Carolina são acusados de matar Isabella, em 29 de março deste ano, no edifício London, zona norte da capital paulista. Os advogados do casal ainda podem entrar com recurso.

O promotor Sérgio Cembranelli disse que já esperava pela determinação, porque o processo está muito bem fundamentado. Ele acredita que o casal deve ser julgado ainda em 2009.

Na última quarta-feira, Alexandre Nardoni encontrou-se pela primeira vez desde a prisão com os filhos Pietro e Cauã, na penitenciária de Tremembé. A visita durou sete horas. Eles foram levados pelos pais de Alexandre, Antonio e Maria Nardoni.

Menina foi jogada do 6º andar. Tragédia abalou o país

Isabella Nardoni, de 5 anos, morreu na noite de 29 de março deste ano, após cair da janela do quarto no apartamento onde viviam seu pai, Alexandre Alves Nardoni, a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, e os dois filhos do casal. O apartamento fica no sexto andar de um edifício na Zona Norte de São Paulo. Denunciado pela morte da menina, o casal sempre negou a autoria do crime.

O laudo da perícia do Instituto de Criminalística incrimina os dois. Segundo o documento, Anna Carolina teria agredido a menina ainda no carro. Levada pelo pai para o apartamento, as agressões teriam continuado. A madrasta teria, então, apertado o pescoço da menia, que desmaiou. O pai teria então jogado Isabella pela janela. O laudo é contestado pela defesa, que mantém a tese de que haveria uma terceira pessoa no apartamento. O caso causou grande comoção popular na época.

O casal está preso por decisão da Justiça. Todos os pedidos de habeas corpus impetrados pela defesa do casal foram indeferidos.

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