A nova alfândega, que vai ocupar um prédio de 7 mil metros quadrados junto à Ponte da Amizade, está sendo considerada um marco para o sistema de controle fronteiriço, por oferecer estrutura suficiente para que todos os veículos e pessoas que deixam o Paraguai em direção ao Brasil sejam submetidos à fiscalização.
Atualmente, apenas 5% dos veículos que cruzam a fronteira são vistoriados. Com a nova aduana, a meta da RF é fiscalizar 100% das pessoas e dos automóveis. Por dia, cerca de 13,4 mil carros de passeio e 5,7 mil vans vêm do Paraguai ao Brasil pela Ponte da Amizade.
Haverá sete pistas, quatro para carros e as demais para ônibus, motoristas e pedestres. Todo o ambiente, que também abrigará repartições da Polícia Federal (PF), Ministério da Agricultura, bancos e outros órgãos, terá imagens gravadas por câmeras de segurança, das quais 20 já estão instaladas.
Sacoleiros, turistas ou qualquer morador da fronteira que sair do Paraguai em direção ao Brasil será obrigado a apresentar documento pessoal no posto da Polícia Federal para entrar em Foz do Iguaçu.
A inauguração da alfândega representará um duro golpe para quem sobrevive da compra e venda de mercadorias do Paraguai excedendo a cota de US$ 300. Mas, para o turismo de compras, o novo sistema está sendo visto com outros olhos. "Vai melhorar para quem quer legalizar as mercadorias. Há muita gente vindo aqui para ir ao Paraguai comprar eletrônicos porque é mais barato", diz o comprista de Porto Alegre Diego Schtton, 29 anos. (DP)
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