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Resultados preliminares da água do Rio Tibagi, responsável por 54% da água doce de Londrina e Cambé, indicaram que o microorganismo responsável pela interrupção parcial do abastecimento nas cidades é a alga azul – ou cianofícea. A informação foi divulgada no começo da noite de ontem pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Nenhum técnico se dispôs a explicar o que significa a presença da alga. O chefe do IAP de Londrina, Carlos Hirata, não atendeu as ligações.

A alga azul ficou conhecida em 1996 após a tragédia de Caruaru (PE), quando 65 pacientes renais morreram contaminados com a toxina microcistina, originada do rompimento da célula de um dos tipos de cianofíceas que vivem na água. "Nas nossas análises não encontramos a microcistina", garantiu Antonio Carlos Ajarilla, coordenador de água da Sanepar. Os resultados divulgados, porém, não continham o gênero da alga – informação necessária para analisar a possibilidade da existência de outras toxinas. Os técnicos da Sanepar identificaram uma mancha de 15 quilômetros. Na medição, foi estimada uma comunidade de 160 mil colônias de cianobactérias.

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