Daniel Maia de Mello, ex-secretário apoiador de Lula, ironizou o vandalismo feito na casa da Amanda Vettorazzo, uma das coordenadoras nacionais MBL| Foto: Reprodução X Amanda Vettorazzo
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O ex-secretário municipal de Esporte, Lazer e Juventude de Maceió (AL), Daniel Maia de Mello, ironizou o vandalismo feito na casa da Amanda Vettorazzo, uma das coordenadoras nacionais do Movimento Brasil Livre (MBL), na madrugada da última sexta-feira (20).

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Mello, que é aliado do presidente Lula (PT) e seguido pelo petista nas redes sociais, publicou o seguinte texto em seu perfil no X (ex-Twitter): “Aquela dodói do MBL, Amanda Vettorazzo, que invade universidades e que foi tripudiar dos parentes dos mortos lá no Guarujá, amanheceu com a casa assim. Agora ela está chorando com medinho. Alguém pra dar uma palavra de consolo a cidadã de bem??”.

Em suas postagens, o ex-secretário de Maceió, que mantém discursos bastante agressivos contra pessoas de posicionamento político diferente, costuma vincular a eleição de Lula como a vitória do amor e da tolerância. Dias antes do segundo turno das eleições de 2022, ele chegou a publicar: “O amor vai vencer”.

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No entanto, no dia seguinte à postagem enaltecendo o crime contra a ativista do MBL, o apoiador de Lula publicou: “Amor é o c******. F****-se os fascistas!”. Ao responder um seguidor que questionou o fato de ter defendido o vandalismo contra Amanda Vettorazzo, ele manteve o tom: “Não sou juiz pra condenar. Quero que fascista se f***”.

Coordenadora do MBL condenou vandalismo: “esquerda intolerante”

Nos muros da residência da coordenador do MBL, localizada em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, foram pichadas palavras e frases como “Palestina Livre”, “Fascista” e “Tudo é visto”, em tom de ameaça, além do símbolo do anarquismo.

Com discurso conservador e liberal, a ativista fez, nos últimos dias, diversas críticas aos ataques terroristas do Hamas. "É inacreditável o que fizeram. Eu estava viajando a trabalho e minha mãe ficou sozinha em casa. Esses criminosos depredaram minha residência pelo simples fato de eu ser de direita. Querem calar uma mulher por seu posicionamento político, mas essas ameaças não vão funcionar. Ninguém aqui vai recuar, isso só nos incentiva a trabalhar mais para combater essa esquerda intolerante", disse Amanda à Gazeta do Povo.