Gabriella Crialezi Borelli, 22 anos, aluna do cursinho gratuito do Formação Solidária, vai tentar entrar em Ciências Biológicas pela terceira vez – mesmo estudando de quatro a seis horas por dia (além das aulas). "Não sou burra, só sou nervosa", avisa logo. Ela diz que vai bem o ano inteiro, compreende os conteúdos, mas na hora da prova entra em pânico e não consegue raciocinar de forma lógica. "Tudo o que eu quero é sair daquele lugar o mais rápido possível", comenta. Se há orientais na sala, a coisa piora: "Morro de medo quando senta um japonês do meu lado... eles sabem tudo! Mas depois eu pego a prova em casa e vejo que podia ter respondido muitas coisas." (LP)

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