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CRISE NA EDUCAÇÃO

Alunos da escola Júlia Wanderley reclamam da falta de professores

Cerca de 300 alunos do Colégio Estadual Júlia Wanderley, no bairro Batel, em Curitiba, protestaram na manhã desta quinta-feira (19) contra a falta de professores na escola. Com cartazes, estudantes se mobilizaram por meia hora na rua em frente à escola. A Polícia Militar não registrou ocorrências. Cerca de mil alunos estudam no colégio estadual, que oferece ensino fundamental, médio e profissionalizante.

Depois de um mês de greve dos professores, o retorno das aulas ocorreu na quinta-feira passada. Mas, segundo o diretor da escola, Cristiano André Gonçalves, sete disciplinas ainda estão sem professor (Matemática, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Física e Inglês). O professor para a disciplina de Português, por exemplo, chegou apenas nesta quinta-feira (19). “Todo início do ano letivo tem ajustes para fazer. A Secretaria de Educação (Seed) já chamou os professores, mas alguns acabam desistindo. Para as disciplinas de Educação Física e Geografia, por exemplo, é difícil encontrar quem queira, porque são substituições só até o mês de maio”, diz. A escola tem cerca de 70 professores. A previsão da Seed é que o problema seja resolvido até terça-feira (24).

Outra reclamação dos estudantes é em relação ao fim da linha de ônibus Curitiba/Campo Largo, que fazia o trajeto entre o Campo Comprido e o Batel, com ponto em frente ao Hospital da PM. O diretor se comprometeu a entregar à Urbs o abaixo-assinado dos estudantes. “Cerca de 70% dos alunos moram no Campo Comprido. Agora eles estão parando longe, chegam atrasados, ainda não conseguiram se adaptar”, conta Gonçalves.

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