Secretaria tenta rastrear origem
O primeiro caso do ano de morte por dengue hemorrágica no Paraná foi registrado, na última segunda-feira, em Londrina, mas a vítima, a pecuarista Maria Izabel Gil dos Reis, 58 anos, pode ter contraído a doença em Maringá. A Secretaria de Saúde de Maringá informou que Maria Izabel passou pelo hospital Santa Casa e pelo posto de saúde da zona sul da cidade, entre os dias 13 e 15. A prefeitura informa que uma enfermeira chegou a sugerir a internação no Hospital Municipal, mas a vítima teria viajado para Londrina no dia seguinte. Antes, a mulher também teria estado em Paranavaí, entre 7 e 11 de março. (AI)
Maringá Cerca de 200 pessoas, entre estudantes, professores e funcionários da Universidade Estadual de Maringá (UEM), fizeram um mutirão de limpeza no câmpus, ontem, num esforço para combater o avanço da dengue na cidade. Agentes da Vigilância Ambiental participaram da mobilização. Equipados com luvas de proteção e sacos de lixo, eles coletaram objetos que pudessem acumular água, além de retirar água de plantas.
"Estamos trabalhando para destruir os lugares propícios para virar criadouro do mosquito", explicou a agente de saúde ambiental, Célia de Souza dos Santos.
Segundo ela, grande quantidade de garrafas, copos, embalagens plásticas, entre outros objetos que são utilizados pelo mosquito Aedes aegypt como depósito de larvas, foram recolhidos do câmpus. Até o orquidário da UEM foi visitado e a Reitoria considera a possibilidade de remover as plantas no câmpus que podem acumular água, como as bromélias.
Maringá vive uma epidemia da doença e já registrou neste ano mais casos de dengue que o total dos últimos três anos. A cidade tinha 73 ocorrências positivas no dia 5 deste mês e até ontem já eram 398 confirmações com uma média de 95% autóctones (de origem local) contra 207 casos de 2004 a 2006. Já foram 1.603 notificações neste ano contra 351 notificações no ano passado. A cidade registrou uma epidemia de dengue em 2002, com 637 ocorrências da doença.
O trabalho de prevenção segue hoje e amanhã nas residências ao redor do câmpus da UEM. "Faremos um pente-fino nesta região para evitar piorar a situação", anunciou o diretor de Serviços e Manutenção da UEM, Ozório Kunio Matsuda, que coordenou o arrastão de ontem.
A prefeitura também tem realizado ações nas escolas com crianças visitando as casas próximas aos colégios para orientar os moradores. E um mutirão de limpeza está agendado para amanhã, em vários bairros da cidade, com a participação de servidores públicos, empresários e até soldados do Tiro de Guerra. A ação se deve ao fato de 65% dos focos estarem em quintais de residências.
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