Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Sesp divulga nota sobre tumulto

"Sobre a detenção de dois adolescentes, depois de tumulto no Colégio Estadual do Paraná, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná esclarece que:

A Patrulha Escolar agiu de acordo com a lei, para garantir a ordem dentro do Colégio e a segurança de estudantes, funcionários e professores, quebrada - principalmente – pelos dois adolescentes apreendidos e encaminhados à Delegacia do Adolescente;

Quem agiu com truculência no episódio foi um grupo de manifestantes que tentou agredir os dois policiais militares e ainda depredou a viatura usada por eles;Leia a nota na íntegra.

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Os alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP), em Curitiba, realizaram um novo protesto na manhã desta quinta-feira (8) na instituição, apesar do anúncio de suspensão das aulas. Eles reivindicam poder de voto, assim como para professores e funcionários, na escolha do novo diretor, que é indicado diretamente pelo governador do estado.

Na tarde de quarta-feira (7), os estudantes fizeram uma manifestação que resultou na apreesão de dois alunos pela Polícia Militar. Um deles afirmou para a reportagem do ParanáTV nesta quinta-feira que foi agredido. "Bateram na minha cara, me chutaram", disse Arthur.

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A polícia contou que enquanto centenas de estudantes faziam o protesto do lado de dentro do colégio um aluno e um rapaz vestido com o uniforme do colégio acionaram um extintor de incêndio. Eles teriam sido contidos por funcionários da escola, que chamaram a patrulha escolar. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) afirmou que a patrulha escolar agiu de acordo com a lei e que não houve agressão contra o estudante.

Os alunos foram algemados e colocados na viatura da polícia, o que provocou revolta de alunos e professores que cercaram o carro da PM. Os alunos apreendidos passaram a tarde na Delegacia do Adolescente e foram liberados no mesmo dia.

Denúncias

A diretora do colégio, Maria Madselva Feijes, que assumiu a função no início deste ano, já vinha enfrentando problemas de relacionamento com funcionários e professores do colégio. Um grupo descontente chegou a formular um documento com 25 questionamentos contra a atuação de Maria Feijes. Eles afirmam que a diretora é autoritária e questionam algumas atitudes pontuais da gestora.

O documento foi encaminhado à Secretaria de Educação. No início da tarde desta quinta-feira (8), o secretário Maurício Requião divulgou uma nota (leia na íntegra) sobre o caso. No documento, Maurício diz que já determinou a abertura de procedimento administrativo para a apuração das críticas feitas à direção do colégio.

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Na nota, o secretário, critica a interrupção das aulas. "A Secretaria de Estado da Educação (SEED) considera que, quando todos os canais institucionais de comunicação e diálogo estão assegurados, a interrupção das aulas constitui conduta inaceitável". No fim do documento, a secretaria diz "reafirmar seu apoio e confiança na Direção do CEP".

Enquanto a secretaria diz apurar os fatos, a diretora permanece no cargo, pois não teriam sido comprovadas as denúncias feitas por alunos e professores.