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 | Tânia Rêgo/Agência Brasil/ Fotos Públicas
| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ Fotos Públicas

Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (11), alunos da escola estadual Joaquim Freitas, em Queimados, na Baixada Fluminense, decidiram ocupar a escola. Segundo Daniele Pinheiro, coordenadora de Comunicação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), já são 25 escolas ocupadas no Estado do Rio. No entanto, segundo a Secretaria estadual de Educação, são 16 unidades ocupadas. De acordo com a Secretaria, nesta segunda-feira, além da Joaquim Freitas, o Colégio Professor Alfredo Balthazar da Silveira, em Magé, também foi ocupado.

Os alunos pedem a reformas nas dependências da escolas, liberação da sala de informática e também mudanças nas avaliações pedagógicas. Outra reivindicação é a segurança. De acordo com os estudantes, profissionais de segurança da unidade de ensino foram demitidos. Eles pedem que sejam contratados mais funcionários.

Em nota, a Secretaria de Educação informou que o secretário Antônio Vieira Neto já recebeu alunos representantes de colégios ocupados e do Sindicato, com o objetivo de ouvir as reivindicações. Entre os assuntos tratados com os estudantes, ficou estabelecido que, após a suspensão do movimento e liberação dos espaços, algumas medidas serão adotadas. A secretaria se comprometeu a conversar com a direção das duas unidades escolares para que organizem o grêmio estudantil e fortaleçam os conselhos escolares.

Quanto à infraestrutura, será encaminhada uma equipe para as correções que se fizerem necessárias. Em relação ao currículo, a secretaria disse que há uma discussão nacional em andamento sobre o tema, que prevê a elaboração de uma Base Nacional Comum Curricular. Os alunos também receberam informações sobre a importância da realização do Sistema de Avaliação do Estado do Rio (Saerj), que é a avaliação anual realizada nas escolas estaduais, para a melhoria do ensino público.

Com referência à convocação de professores concursados, outra reivindicação, a secretaria informou que, desde 2007, foram chamados 71 mil novos docentes, sendo 2.500 em 2015, e 465 neste ano.

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