Um grupo de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) divulgou uma nota na manhã de ontem, afirmando que só desocupará o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, invadido na noite de quinta-feira, após a revogação do convênio da universidade com a Polícia Militar. Cerca de cem alunos ocuparam o imóvel, localizado dentro do campus da USP, na região do Butantã (zona oeste de SP), após um confronto entre estudantes e policiais militares. A briga ocorreu após a PM deter três estudantes que estariam fumando maconha dentro de um carro, no campus.
Segundo Diana Assunção, do sindicato dos trabalhadores da USP, a repressão foi violenta, com cassetetes, gás pimenta, além das bombas de efeito moral. Ela disse que alguns alunos se feriram.
A PM afirma que conteve a manifestação sem violência e que só houve confronto porque os estudantes atacaram um carro em que estava um delegado. Segundo a corporação, três policiais ficaram feridos e cinco viaturas foram danificadas.
Após o tumulto, os três jovens pegos com a maconha foram levados para a delegacia. Eles assinariam um termo circunstanciado e foram liberados no início da madrugada, já que a droga era para uso pessoal.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que o governo vai apurar possíveis excessos no conflito entre estudantes e policiais. "Ninguém tolera excesso. Agora, não tem nenhum estudante ferido e nós tivemos policial ferido e várias viaturas danificadas. A lei é para todos, ninguém está acima da lei", afirmou.
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