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Cerca de 50 estudantes da Escola Estadual Ivo Zanlorenzi, em Curitiba, dizem que foram vítimas de um golpe praticado por duas pessoas que se passaram por membros da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes). Em junho passado, os supostos golpistas foram até a escola e receberam R$ 20 de cada aluno para fazer carteirinhas estudantis, mas não deram mais notícias. Os alunos ficaram sem o dinheiro e sem o documento.

A Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF) do colégio diz que a Upes teria lesado os estudantes, mas a instituição estudantil diz que, assim como os alunos, também foi vítima dos golpistas, que não seriam integrantes da Upes.

"Eles [golpistas] disseram que voltariam à escola para tirar fotos e pegar dinheiro de outros alunos, mas eles sumiram", diz o presidente da APMF, Jeferson Alfini, que ainda reclama da falta de retorno da diretoria da Upes sobre o caso. "Já enviei mensagens por Whatsapp, Facebook, mas não houve resposta." A APMF deve levar o caso à polícia nos próximos dias.

A diretora-executiva da Upes, Luísa Lourenço, explicou à reportagem que, desde o final de 2013, a entidade não faz mais a emissão de carteirinhas estudantis. O órgão também se diz lesado pelas pessoas que se passaram por membros da Upes e pretende procurar a Polícia Civil para que se inicie uma investigação sobre o caso.

"Nós não contratamos ninguém. Da mesma forma como os estudantes foram prejudicados, o nome da Upes acaba prejudicado. Temos a informação de uma pessoa que pode ter feito isso, mas, por enquanto, preferimos deixar isso com a polícia", diz. Luísa afirma que, se outros estudantes foram lesados em golpe semelhante, devem denunciar o episódio.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), que não se pronunciou sobre o assunto.

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