O presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez, diz que o desvio de função é um problema que vem ocorrendo há anos, "em todos os governos". "No atual governo, a única carreira que não teve plano aprovado foi a nossa", reclama.

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Gutierrez critica também o baixo porcentual de reposição salarial da categoria. "Tivemos apenas 57%, enquanto a Polícia Militar teve 217%", compara. "Não que eles não mereçam, talvez mereçam até mais, mas não podemos aceitar a discriminação."

Os policiais civis reivindicam ainda que os presos sejam removidos das delegacias e que o efetivo da corporação seja dobrado.

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A categoria recorrerá judicialmente da decisão que proibiu a greve, inicialmente marcada para começar no último sábado.

A insatisfação não é exclusiva da polícia paranaense. Ontem, em Brasília, a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) promoveu reunião com representantes de todo o país para discutir uma campanha de valorização profissional. A ideia é marcar uma data para a paralisação nacional da categoria.