O governo corrigiu para cima a taxa de desmatamento na Amazônia registrada de 2009 a 2010. A estimativa que o Ministério do Meio Ambiente havia divulgado em novembro do ano passado era de uma destruição de 6.451 km² nos nove estados da Amazônia Legal. Nesta segunda-feira, o órgão revisou o desmatamento para 7.000km², um aumento de 8%. Mesmo assim, este é o menor índice já registrado em toda a história de monitoramento da região, que começou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com imagens de satélite desde 1988. O índice representa uma redução de 6,2% com relação ao período anterior, de 2008 a 2009.
A correção está dentro da margem de erro do governo, de 10%. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o fato de a taxa final ter sido superior à previsão inicial significa que o desflorestamento tem sido cada vez mais pulverizado - em áreas mais espaçadas e de menor tamanho.
"É a menor taxa de desmatamento da história. Estamos cumprindo com folga as metas do Plano Nacional de Mudanças Climáticas. É importante lidar com os pequenos desmatamentos, que podem ser em pequenas ou grandes propriedades", apontou a ministra.
O ministério também divulgou nesta segunda-feira a taxa do desmatamento de agosto deste ano, que chegou a 164 km². Este também é o menor número desde 2004, quando o Inpe criou o sistema de monitoramento Deter, que analisa o que acontece na Amazônia mês a mês. De janeiro a agosto, o Mato Grosso foi o maior responsável pela destruição da floresta, com 769 km² de vegetação nativa derrubada, um aumento de 70% com relação ao mesmo período do ano passado. O segundo estado que mais desmatou foi o Pará: 399 km², 33% a menos do que o registrado no ano passado.
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