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A Associação Médica Brasileira (AMB) chamou de "precária, humilhante e próxima à escravidão" a situação dos médicos de Cuba que vieram ao Brasil com o objetivo de participar do programa Mais Médicos, do governo federal. Depois que a cubana Ramona Matos Rodríguez se refugiou no gabinete da liderança do DEM da Câmara, a AMB decidiu criar uma comissão para acompanhar a situação dos demais profissionais do país no Brasil e assegurar a eles possibilidades legais de tornar viável o asilo político.

Por meio de uma nota divulgada nesta quinta-feira, 6, a AMB disse que prestará toda a assistência a Ramona, que participava do programa em Pacajá (PA). Após o episódio no Congresso, a associação saiu em defesa dela e ofereceu emprego na sede de Brasília. Na segunda-feira, 10, Ramona se reunirá com a diretoria executiva e com o presidente da AMB, Florentino Cardoso, para acertar detalhes da contratação para um cargo na área administrativa. O salário ainda não foi confirmado, mas a AMB destaca que serão respeitados o preço de mercado, bem como todos os direitos trabalhistas.

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