Uma madrugada dessas, Mari Lúcia Ravaglio teve um pesadelo de cair da cama. Ouvia barulho de automóveis em plena Colônia Marcelino. Assustada, foi até a sala e flagrou o marido assistindo a um programa de Fórmula 1 na televisão. Daí todo aquele barulho. "Chega eu para roubar o silêncio", diz a diretora da Escola Municipal Sagrado Coração de Maria, na qual estudam 173 crianças de 1.ª a 4.ª séries, muitas oriundas de Mandirituba e da Fazenda Rio Grande.
Maria Lúcia trocou a cidade de São José dos Pinhais pelos arrabaldes de Marcelino há três anos. Não tem planos de sair dali. Além de escutar barulho de motor só quando passa corrida na tevê, trabalha numa escola com jardim e com vista privilegiada para uma vaca pastando na chácara ao lado. O único problema de disciplina que enfrenta é o boné e a goma de mascar ambos proibidos do portão para dentro. "Cidade grande, não quero mais", diz Mari.
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