Um norte-americano que está há três anos no Brasil foi preso acusado de possuir 450 gramas de haxixe, medicamentos abortivos e anabolizantes. Segundo a polícia, ele usaria a rede social Facebook para negociar com usuários de drogas através da internet. O material foi encontrado no apartamento dele, no bairro Alto da XV, em Curitiba, na última sexta-feira (12).
A Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) chegou até Paul Payam Saadati, 34 anos, depois de receber diversas denúncias anônimas. "Começamos as investigações há cerca de um mês e percebemos nas proximidades da casa dele uma movimentação relativa à venda de drogas", contou a delegada Camila Cecconello.
O mandado de prisão contra o suspeito foi cumprido na sexta-feira (12), assim como um mandado de busca e apreensão na residência dele, que fica na Avenida Sete de Setembro. Também foram apreendidos uma balança de precisão e o computador de Saadati, que continha mensagens de usuários solicitando as mercadorias que ele vendia.
Ele não informou de onde recebia os anabolizantes e abortivos, mas a polícia acredita que sejam provenientes do Paraguai. O homem foi autuado por tráfico de drogas e falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. Saadati entrou no país como turista e o visto estava expirado, segundo a delegada.
Boqueirão
Uma mulher que já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas foi presa novamente acusada pelo mesmo crime, na última sexta-feira (12), no bairro Boqueirão, em Curitiba. Érica Lima Dias, 25 anos, conhecida como "Gorda", foi detida em posse de 250 pedras de crack, de acordo com a Denarc.
A prisão dela também ocorreu em virtude de denúncias anônimas de que ela era a responsável pelo tráfico na vila Meia Lua, afirmou a delegada Camila Cecconello. "Os policiais fizeram campana na casa dela e vimos uma intensa movimentação de usuários de drogas", disse.
O crack apreendido estava escondido em meias, que estavam em uma gaveta. Ela confessou que vendia cada pedra por R$ 10, segundo a polícia. Em razão das demais passagens por tráfico, a delegada acredita que a situação de Érica se complique perante a Justiça. "Provavelmente vai ficar mais difícil que seja concedida liberdade provisória a ela", supõe Camila. Com Érica, também foram apreendidos R$ 182.