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Paranaense desaparecida

Amiga de Carla é chamada para depor à polícia dos EUA

A estudante de Brasília, Maria Eduarda Ribeiro, que dividia o apartamento com a paranaense Carla Vicentini, de 22 anos, desaparecida desde o dia nove de fevereiro, foi chamada esta manhã pela polícia dos Estados Unidos para depor. A paranaense desapareceu em Newark, Nova Jérsei, após deixar o bar com um desconhecido.

Minutos antes de sair de casa, Duda - como é conhecida - disse por telefone que não conhece o rapaz que saiu com a Carla do bar, local onde a brasiliense trabalha. "Ele deve ter uns 30 anos. Eu nunca tinha visto ele. Ele é meio estranho, muito introvertido", contou.

Para Duda o caso da paranaense não se trata de seqüestro. "Não acredito nisso. Acho que alguém está prendendo ela", opina a estudante. Sobre a possibilidade das câmeras de vídeo do bar ter captado imagens de Carla e do rapaz que saiu com ela, Duda afirmou que não existem câmeras no local.

A informação de Duda não bate com a investigação da polícia dos EUA. Na quarta-feira policiais foram até o bar onde Carla foi vista pela última vez e conseguiu com o dono do estabelecimento as fitas do circuito interno do bar. Segundo a mãe da paranaense, Tânia Vicentini, as imagens estavam editadas e mostravam apenas os funcionários do bar. "É impossível não aparecer a minha filha. A polícia disse que se uma mosca entrasse no bar, as câmeras captavam. Esse cara (dono do bar) está mentindo e escondendo alguma coisa", acredita. A fita era a grande esperança da família em conseguir alguma pista sobre o sumiço de Carla.

Tânia desconfia que Duda, assim como o dono do bar, possam estar envolvidos no desaparecimento de Carla. "Foi tudo planejado e agora o cerco está se fechando. Se eles (Duda e o patrão) não estão envolvidos porque não entregaram as fitas de imediato? Porque ela (Duda) não procurou a polícia espontaneamente", diz.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, Aroldo Cedraz (PFL-BA), disse na quarta-feira ao jornal carioca O Dia, que vai cobrar uma posição do Itamaraty e da representação diplomática dos EUA no Brasil sobre as investigações.

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