A assistente social Edelvânia Wirganovicz escreveu na noite de sábado uma carta inocentando o irmão Evandro Wirganovicz de ter participado da morte do menino Bernardo Boldrini. Evandro foi preso no sábado sob suspeita de envolvimento no crime.
O texto de Edelvânia foi entregue ao advogado dos dois, Demetryus Grapiglia. As informações são do jornal Zero Hora.
De acordo com o jornal gaúcho, Grapiglia disse que a prisão se trata de "um absurdo" cometido contra Evandro. "Minha cliente ressalta, na carta, que ela e a Graciele [Ugulini, madrasta de Bernardo] cavaram a cova. Ele não fez nada. Minha cliente aceita ser condenada e diz claramente que foi a culpada", afirmou.
O juiz Fernando Vieira dos Santos, que deferiu o pedido de prisão, considerou que seria "verossímil" a presença de um homem na cena do crime, porque o terreno onde o corpo do garoto foi ocultado é de difícil escavação. O magistrado destacou ainda, segundo o Tribunal de Justiça do Estado, que o suspeito "está adotando atitude diversionista [para despistar]" ao negar sua presença no local quando "a prova testemunhal aponta seu veículo parado nas margens da estrada um ou dois dias antes do assassinato".
Bernardo Boldrini, 11 anos, morava em Três Passos (RS) e desapareceu na tarde do dia 4 de abril. Dez dias depois, o corpo do garoto foi localizado numa cova rasa em um matagal na cidade de Frederico Westphalen.
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